Desceu o céu sobre a terra
em uma noite de luar.
Sobre o tapete de orvalho
a prata brilhava e refletia
até mesmo no rio que corria
para encontrar-se com o mar,
que de longe se avistava
e que sempre se agitava,
quando a lua
descia do céu toda nua
e nas suas águas vinha se banhar.
A tudo Deus consentia,
só não permitia que a lua
deixasse o mar a espera,
pois este viraria uma fera
e, rugindo noite e dia
despertaria as inocentes estrelas.Fernando Poeta - 1991
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