23 de janeiro de 2014

BAÚ DE PIRATA


Sei que fui verdadeiro demais
Todo o tempo, com o meu amor
Por isso naufraguei meus sonhos
Ficando à deriva no mar revolto.

O que restou do meu coração
Foi trancado em um baú de pirata
E as chaves foram lançadas ao mar.
Agora o baú anda por aí
Navegando no porão de algum barco
Sem direção, sem luz, 
No vazio da imensidão.

Não tenho mais medo de
Me machucar, porque arranquei
O alvo dos meus sofrimentos
E entreguei ao silêncio da escuridão.

Minha bússola foi quebrada,
Sigo sem rumo certo
Com o vento e as tempestades
Sem me importar com mais nada.

Não acredito, nem aceito
Que o tempo mude o rumo
Do barco da minha vida
E alguém encontre as chaves
Do cobiçado baú de pirata.

Fernando Poeta - 2007

2 comentários:

Ciências ambientais disse...

Encontrei as chaves! Coração especial que Deus reservou...cuidou...zelou esse tempo todo, para mim...

Ciências ambientais disse...

Amor verdadeiro, amor sem palavras
Que chega sem medo, que não se acaba
Deus abençoe todo esse amor... (Catedral)...
Amor singular, de outras vidas, crescemos juntos embora distantes fisicamente...e o reencontro enfim aconteceu; e foi de forma intensa, plena, verdadeira...compartilhar com vc meus pensamentos... viver do seu jeito maravilhoso e intenso em tudo o que faz, me realiza como ser humano...como mulher!!! Beijos...