29 de agosto de 2014

RELÓGIO

O relógio incessante
não se intimida
diante do tempo gigante.
Vai consumindo os segundos,
consumindo a paciência,
para formar os minutos
numa sequência, em cadência,
nos pulsos de sensíveis e brutos.
Sem interromper o avançar,
num tic-tac profundo,
fazendo o tempo passar,
ditando as horas do mundo.

Fernando Poeta - 1992

Nenhum comentário: