O relógio incessante
não se intimida
diante do tempo gigante.
Vai consumindo os segundos,
consumindo a paciência,
para formar os minutos
numa sequência, em cadência,
nos pulsos de sensíveis e brutos.
Sem interromper o avançar,
num tic-tac profundo,
fazendo o tempo passar,
ditando as horas do mundo.
Fernando Poeta - 1992
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