28 de agosto de 2016

BELEZAS DE ORLEANS

Orleans, nos caminhos que se cruzam, entre a serra e o litoral,
que um dia já foi caminho dos tropeiros, trilho do trem.
Cidade das colinas, dos vales, das montanhas, de belezas sem igual.
Dote da princesa, sinônimo de realeza, da arte e da cultura
de poetas, escritores e das esculturas do “Zé Diabo” imortal.
História tão rica que imigrantes construíram deixando o legado
como a roda d’água que ainda gira, sob a água cristalina
do museu que se mostra como foto do passado.
Sua gente se mistura, nascem lindas e formosas descendências
desta terra que acolhe de braços abertos, culturas e etnias
formando um mosaico de muitas influências.
Nossa visão alcança o belo cartão postal da encosta da serra,
nosso território privilegiado de paisagens, de matas e águas,
dos rios Novo, Laranjeiras, Hipólito, Minador, Capivaras e Pinheiros,
de muitas trilhas e canyons, é um recanto abençoado de terra.
Nosso parque da serra furada e a janela furada, cartões postais
além do gigantesco parque nacional de São Joaquim
advertem que somos nós os guardiões destes tesouros naturais.
Escoteiros, cavaleiros, aventureiros das terras das colinas,
das encostas, das trilhas do Imaruí, do Canyon do Malacara,
desbravam , descobrem e protegem belezas escondidas.
Nosso homem do campo, que enfrenta a luta árdua todo dia
sabe o valor que esta terra tem, produzindo frutos que sustentam
a família e a cidade, e lhes permite uma vida em harmonia.
Nossas fábricas diversificadas e seus operários, gerando riquezas
plantam sonhos, permitem projetos, garantem dignidade
e levam o nome de Orleans além-fronteiras.
Igrejas, praças,  clubes, ginásios, escolas e estradas,
acervo de belas obras, feitas pela mão do homem,
memórias protegidas e contadas em livros e fotos,
que guardarão para sempre a nossa história.
Em cada momento a cidade cresce, se expande, se agiganta,
toma proporções amplas e modernas, acompanhando tendências,
resultado de um povo trabalhador que não parou no tempo.
Basta olhar para uma colina e temos uma faculdade,
para outra colina e temos uma santa a nos proteger,
noutra direção, vemos uma “nova Orleans”  surgir
embora  logo ali, vemos o Rio Tubarão e o seu sofrer.
Rio que virou vítima da ação do homem, poluído e raso.
Quem dera o tempo tivesse perdoado sua cheia de 74,
e tivéssemos suas águas límpidas para banhos e pescarias
além do trem passando, para sempre, nas suas cercanias.
Mas nosso presente é de aniversário
Da Orleans jovem centenária que soma anos.
E nosso desejo é que os sinos da linda matriz
ressoem  forte por longos e abençoados dias
nas colinas repletas de belezas e cheias de alegrias.

Fernando Poeta - 2016

2 comentários:

Unknown disse...

Que lindo, Fernando!!! Parabéns!!

Unknown disse...


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