Orleans,
nos caminhos que se cruzam, entre a serra e o litoral,
que
um dia já foi caminho dos tropeiros, trilho do trem.
Cidade
das colinas, dos vales, das montanhas, de belezas sem igual.
Dote
da princesa, sinônimo de realeza, da arte e da cultura
de
poetas, escritores e das esculturas do “Zé Diabo” imortal.
História
tão rica que imigrantes construíram deixando o legado
como
a roda d’água que ainda gira, sob a água cristalina
do
museu que se mostra como foto do passado.
Sua
gente se mistura, nascem lindas e formosas descendências
desta
terra que acolhe de braços abertos, culturas e etnias
formando
um mosaico de muitas influências.
Nossa
visão alcança o belo cartão postal da encosta da serra,
nosso
território privilegiado de paisagens, de matas e águas,
dos
rios Novo, Laranjeiras, Hipólito, Minador, Capivaras e Pinheiros,
de muitas
trilhas e canyons, é um recanto abençoado de terra.
Nosso
parque da serra furada e a janela furada, cartões postais
além
do gigantesco parque nacional de São Joaquim
advertem
que somos nós os guardiões destes tesouros naturais.
Escoteiros,
cavaleiros, aventureiros das terras das colinas,
das
encostas, das trilhas do Imaruí, do Canyon do Malacara,
desbravam
, descobrem e protegem belezas escondidas.
Nosso
homem do campo, que enfrenta a luta árdua todo dia
sabe
o valor que esta terra tem, produzindo frutos que sustentam
a
família e a cidade, e lhes permite uma vida em harmonia.
Nossas
fábricas diversificadas e seus operários, gerando riquezas
plantam
sonhos, permitem projetos, garantem dignidade
e
levam o nome de Orleans além-fronteiras.
Igrejas,
praças, clubes, ginásios, escolas e
estradas,
acervo
de belas obras, feitas pela mão do homem,
memórias
protegidas e contadas em livros e fotos,
que
guardarão para sempre a nossa história.
Em
cada momento a cidade cresce, se expande, se agiganta,
toma
proporções amplas e modernas, acompanhando tendências,
resultado
de um povo trabalhador que não parou no tempo.
Basta
olhar para uma colina e temos uma faculdade,
para
outra colina e temos uma santa a nos proteger,
noutra
direção, vemos uma “nova Orleans” surgir
embora logo ali, vemos o Rio Tubarão e o seu sofrer.
Rio
que virou vítima da ação do homem, poluído e raso.
Quem
dera o tempo tivesse perdoado sua cheia de 74,
e
tivéssemos suas águas límpidas para banhos e pescarias
além
do trem passando, para sempre, nas suas cercanias.
Mas
nosso presente é de aniversário
Da
Orleans jovem centenária que soma anos.
E
nosso desejo é que os sinos da linda matriz
ressoem forte por longos e abençoados dias
nas
colinas repletas de belezas e cheias de alegrias.
Fernando Poeta - 2016
2 comentários:
Que lindo, Fernando!!! Parabéns!!
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