Se querem extrair carvão
é preciso abrir feridas
fazer sangrar a natureza
e destruir muitas vidas.
De que serve tanto avanço,
tanta cultura e conhecimento,
se não for para o bem comum
só nos trará sofrimento.
Aqueles herdeiros do paraíso
que se corrompem por dinheiro
com a ânsia de poder
só deixarão miséria e desespero.
O que haverá no futuro
nas terras das colinas
para esta e outras gerações
será nossa semeadura
nesta terra onde pulsam nossos corações.
Não são dignos de fazer parte
da história desta cidade
aqueles que nesta hora
calarem o grito de liberdade.
A luta não é para covardes
que esperam seu desfecho
sem estar no campo de batalha
sobre o carvão adormecido,
mas para cada um fazendo sua parte
antes que tudo seja poluído.
A luta é em campo aberto
tomando água pura dos rios
cultivando a terra fértil
descansando à sombra das matas
com coração feliz e mãos limpas
olhando confiante para o futuro.
Orleans! Seu povo é sua riqueza
que já provou do que é capaz
fez prosperar uma cidade encantadora
sem carvão, para viver em paz.
Queremos uma Orleans Viva
Somos Guardiões do Costão
não calaremos nossa voz
contra a exploração do carvão.
Fernando Poeta - 22.02.2019
22 de fevereiro de 2019
6 de outubro de 2017
TEMPO PASSADO
O tempo passado
ultrapassou segundos
avançou uma eternidade,
deixou marcas gravadas
na essência dos pensamentos,
deixou caminhos sangrando
gotas de saudades.
Encantos e lágrimas
se posicionam na jornada,
em alternância contínua
como se a alma plantasse
cada vontade escondida.
Mas o tempo passado
também construiu destinos,
trágicos e felizes,
destruiu e edificou.
Estreitou laços
e criou vínculos eternos,
rompeu relacionamentos
e plantou ódio e dor.
O tempo passado
escondeu relatos dramáticos
e histórias muito felizes,
por isso que não se apagou
porque nos ensinou a viver.
Nada impediu os sonhos
e não frustrou esperanças,
pois o tempero da vida
sempre foi o amor.
Fernando Poeta - 2017
ultrapassou segundos
avançou uma eternidade,
deixou marcas gravadas
na essência dos pensamentos,
deixou caminhos sangrando
gotas de saudades.
Encantos e lágrimas
se posicionam na jornada,
em alternância contínua
como se a alma plantasse
cada vontade escondida.
Mas o tempo passado
também construiu destinos,
trágicos e felizes,
destruiu e edificou.
Estreitou laços
e criou vínculos eternos,
rompeu relacionamentos
e plantou ódio e dor.
O tempo passado
escondeu relatos dramáticos
e histórias muito felizes,
por isso que não se apagou
porque nos ensinou a viver.
Nada impediu os sonhos
e não frustrou esperanças,
pois o tempero da vida
sempre foi o amor.
Fernando Poeta - 2017
5 de outubro de 2017
TEMPO DE AMAR
É tempo de amar,
de deixar de lado as convenções
e se envolver.
De não criar barreiras
para viver o sentimento.
É tempo de acreditar
na essência pura
do amor verdadeiro,
que simplesmente acontece.
É tempo de querer
mais que uma breve paixão,
que um encontro casual,
que um desejo vulgar.
É o momento certo
para abrir os olhos
e enxergar o amor
em todos os detalhes.
Não há mais desculpas
ou explicações filosóficas,
mesmo que haja um abismo
criado pelo medo.
É tempo de viver
com toda a coragem
de quem se entrega
livre, ao amor.
Fernando Poeta - 2017
de deixar de lado as convenções
e se envolver.
De não criar barreiras
para viver o sentimento.
É tempo de acreditar
na essência pura
do amor verdadeiro,
que simplesmente acontece.
É tempo de querer
mais que uma breve paixão,
que um encontro casual,
que um desejo vulgar.
É o momento certo
para abrir os olhos
e enxergar o amor
em todos os detalhes.
Não há mais desculpas
ou explicações filosóficas,
mesmo que haja um abismo
criado pelo medo.
É tempo de viver
com toda a coragem
de quem se entrega
livre, ao amor.
Fernando Poeta - 2017
28 de agosto de 2016
BELEZAS DE ORLEANS
Orleans,
nos caminhos que se cruzam, entre a serra e o litoral,
que
um dia já foi caminho dos tropeiros, trilho do trem.
Cidade
das colinas, dos vales, das montanhas, de belezas sem igual.
Dote
da princesa, sinônimo de realeza, da arte e da cultura
de
poetas, escritores e das esculturas do “Zé Diabo” imortal.
História
tão rica que imigrantes construíram deixando o legado
como
a roda d’água que ainda gira, sob a água cristalina
do
museu que se mostra como foto do passado.
Sua
gente se mistura, nascem lindas e formosas descendências
desta
terra que acolhe de braços abertos, culturas e etnias
formando
um mosaico de muitas influências.
Nossa
visão alcança o belo cartão postal da encosta da serra,
nosso
território privilegiado de paisagens, de matas e águas,
dos
rios Novo, Laranjeiras, Hipólito, Minador, Capivaras e Pinheiros,
de muitas
trilhas e canyons, é um recanto abençoado de terra.
Nosso
parque da serra furada e a janela furada, cartões postais
além
do gigantesco parque nacional de São Joaquim
advertem
que somos nós os guardiões destes tesouros naturais.
Escoteiros,
cavaleiros, aventureiros das terras das colinas,
das
encostas, das trilhas do Imaruí, do Canyon do Malacara,
desbravam
, descobrem e protegem belezas escondidas.
Nosso
homem do campo, que enfrenta a luta árdua todo dia
sabe
o valor que esta terra tem, produzindo frutos que sustentam
a
família e a cidade, e lhes permite uma vida em harmonia.
Nossas
fábricas diversificadas e seus operários, gerando riquezas
plantam
sonhos, permitem projetos, garantem dignidade
e
levam o nome de Orleans além-fronteiras.
Igrejas,
praças, clubes, ginásios, escolas e
estradas,
acervo
de belas obras, feitas pela mão do homem,
memórias
protegidas e contadas em livros e fotos,
que
guardarão para sempre a nossa história.
Em
cada momento a cidade cresce, se expande, se agiganta,
toma
proporções amplas e modernas, acompanhando tendências,
resultado
de um povo trabalhador que não parou no tempo.
Basta
olhar para uma colina e temos uma faculdade,
para
outra colina e temos uma santa a nos proteger,
noutra
direção, vemos uma “nova Orleans” surgir
embora logo ali, vemos o Rio Tubarão e o seu sofrer.
Rio
que virou vítima da ação do homem, poluído e raso.
Quem
dera o tempo tivesse perdoado sua cheia de 74,
e
tivéssemos suas águas límpidas para banhos e pescarias
além
do trem passando, para sempre, nas suas cercanias.
Mas
nosso presente é de aniversário
Da
Orleans jovem centenária que soma anos.
E
nosso desejo é que os sinos da linda matriz
ressoem forte por longos e abençoados dias
nas
colinas repletas de belezas e cheias de alegrias.
Fernando Poeta - 2016
20 de outubro de 2015
SILÊNCIO E SOLIDÃO
Abriu-se a porta
e enveredou um silêncio
casa adentro
fustigando de tristeza
um olhar vazio.
Os anos de lutas
já fazem parte do passado.
Os dias passam lentamente
lhe arrebatando as forças.
Há muito pouco na mala de viagem
porque o que restou
está restrito à alguns livros
cujas letras diminuíram com o tempo,
roupas que de nada servem,
jóias que perderam o brilho,
retratos em preto e branco.
A saudade de quem já partiu,
esta sim é grande,
e está sobejando na memória
num saudosismo quase pueril.
Não há mais nada a fazer
senão aguardar o chamado
mergulhado em silêncio e solidão,
com o corpo arquejado
pelas marcas do tempo.
Fernando Poeta - 2015
e enveredou um silêncio
casa adentro
fustigando de tristeza
um olhar vazio.
Os anos de lutas
já fazem parte do passado.
Os dias passam lentamente
lhe arrebatando as forças.
Há muito pouco na mala de viagem
porque o que restou
está restrito à alguns livros
cujas letras diminuíram com o tempo,
roupas que de nada servem,
jóias que perderam o brilho,
retratos em preto e branco.
A saudade de quem já partiu,
esta sim é grande,
e está sobejando na memória
num saudosismo quase pueril.
Não há mais nada a fazer
senão aguardar o chamado
mergulhado em silêncio e solidão,
com o corpo arquejado
pelas marcas do tempo.
Fernando Poeta - 2015
15 de setembro de 2015
REFLEXOS
Olhei em volta
e não senti dor.
Apenas uma angústia
açoitava meu peito.
A morte ria-se
mas na minha vida
não havia lugar para ela,
pelo menos por enquanto.
Vagando por entre destroços
via a destruição completa
de vidas, sonhos, esperanças.
Não temia sofrer
pois o que restava
era a própria vida,
nada mais.
Não havia caminhos,
nem recomeço,
apenas coragem.
Quanto tempo se passou
sem que fosse possível
encontrar solução.
Até que o dia nasceu!
Fernando Poeta - 2014
e não senti dor.
Apenas uma angústia
açoitava meu peito.
A morte ria-se
mas na minha vida
não havia lugar para ela,
pelo menos por enquanto.
Vagando por entre destroços
via a destruição completa
de vidas, sonhos, esperanças.
Não temia sofrer
pois o que restava
era a própria vida,
nada mais.
Não havia caminhos,
nem recomeço,
apenas coragem.
Quanto tempo se passou
sem que fosse possível
encontrar solução.
Até que o dia nasceu!
Fernando Poeta - 2014
11 de setembro de 2015
MUDANÇAS
Deixe que os ventos
e as tempestades
passem rugindo.
Mantenha sua mente
leve e silenciosa
olhando calmamente
para o horizonte cinza.
Pois tenha a certeza
que nascerão mudanças
na paisagem adiante.
Não temas o perigo,
com o coração feliz
e a alma livre
nada será capaz de causar medo.
Somente uma história de amor
pode fazer tremer o peito
arrepiar a pele
embargar a voz
e te mostrar caminhos estonteantes.
Deixe para trás
dúvidas, erros e segredos.
Segue em frente
semeando e colhendo felicidades.
Fernando Poeta - 2014
e as tempestades
passem rugindo.
Mantenha sua mente
leve e silenciosa
olhando calmamente
para o horizonte cinza.
Pois tenha a certeza
que nascerão mudanças
na paisagem adiante.
Não temas o perigo,
com o coração feliz
e a alma livre
nada será capaz de causar medo.
Somente uma história de amor
pode fazer tremer o peito
arrepiar a pele
embargar a voz
e te mostrar caminhos estonteantes.
Deixe para trás
dúvidas, erros e segredos.
Segue em frente
semeando e colhendo felicidades.
Fernando Poeta - 2014
13 de junho de 2015
FOI PRECISO
Foi preciso tempo
para encontrar o verdadeiro sentido
de uma existência inteira.
Foi preciso sorte
para descobrir a direção certa
e encontrar você.
Foi preciso conhecimento
para estar pronto
quando você chegasse.
Foi preciso desprendimento
para abrir mão do individual
e construir em parceria.
Foi preciso coragem
para vencer os medos
e se permitir ser feliz.
Foi preciso paciência
para conquistar
um beijo da princesa.
Foi preciso esperar
o momento certo
para viver intensamente o amor.
Foi preciso muita coisa
para este relacionamento
ser como um bom vinho
que nos embriagou de amor.
Fernando Poeta - 2015
para encontrar o verdadeiro sentido
de uma existência inteira.
Foi preciso sorte
para descobrir a direção certa
e encontrar você.
Foi preciso conhecimento
para estar pronto
quando você chegasse.
Foi preciso desprendimento
para abrir mão do individual
e construir em parceria.
Foi preciso coragem
para vencer os medos
e se permitir ser feliz.
Foi preciso paciência
para conquistar
um beijo da princesa.
Foi preciso esperar
o momento certo
para viver intensamente o amor.
Foi preciso muita coisa
para este relacionamento
ser como um bom vinho
que nos embriagou de amor.
Fernando Poeta - 2015
29 de agosto de 2014
RELÓGIO
O relógio incessante
não se intimida
diante do tempo gigante.
Vai consumindo os segundos,
consumindo a paciência,
para formar os minutos
numa sequência, em cadência,
nos pulsos de sensíveis e brutos.
Sem interromper o avançar,
num tic-tac profundo,
fazendo o tempo passar,
ditando as horas do mundo.
Fernando Poeta - 1992
não se intimida
diante do tempo gigante.
Vai consumindo os segundos,
consumindo a paciência,
para formar os minutos
numa sequência, em cadência,
nos pulsos de sensíveis e brutos.
Sem interromper o avançar,
num tic-tac profundo,
fazendo o tempo passar,
ditando as horas do mundo.
Fernando Poeta - 1992
27 de agosto de 2014
O COLONO E SUA LUTA
E o colono imigrante chegou.
Depois de uma longa jornada,
desembarcou no litoral
de um país novo, imenso e rico.
Vindos de diversas nações,
surgiu a necessidade de conquistar espaços
criar raízes e prosperar,
e numa fusão de raças,
conservando costumes e tradições,
mudaram as feições criando a nova pátria.
Aos poucos desbravaram caminhos,
abrindo picadas, criando vilarejos.
Cultivando a terra nos vales e encostas,
surgiram as coivaras,
e os casebres de pau-a-pique em meio a mata
soltando fumaça do fogo-de-chão,
anunciavam a presença do homem branco.
E o colono na sua árdua tarefa,
de produzir seu sustento e criar sua família,
lutou contra índios e animais ferozes,
contra o abandono e a saudade da pátria
onde outrora deixara suas raízes.
Mas convicto que sua luta não era em vão,
continuou a cultivar a terra
para abastecer o comércio das cidades.
Com o seu suor, enriqueceu as nações de além-mar.
Hoje, o colono, homem rude e trabalhador,
injustiçado, esquecido e explorado,
carece de recursos, valorização e respeito.
É escravo do governo que ele sustenta.
Já sem forças, cede suas terras,
fruto de muitas lutas, ao agricultor moderno,
que invadiu o campo com tecnologia e máquinas
cultivando grandes áreas.
Este sim, tem recursos e é valorizado,
mas este não é colono
que precisa da terra para sobreviver.
É empresário que as custas da mão-de-obra barata
explora a terra com ganância desenfreada,
destruindo o solo, assoreando rios e nascentes,
dizimando a fauna e a flora,
na ânsia crescente de riquezas.
E o colono ficou rolando nos fundões.
A enxada já não sulca o solo,
o arado enferrujou ao relento.
O casal de velhos, de cabelos brancos,
cansados e enfraquecidos pelo tempo e pela luta
contemplam solitários e com tristeza
o mato que invadiu a terra onde tudo começou.
Os filhos cresceram e partiram para a cidade
em busca de uma vida mais fácil
de estudos e dinheiro.
E logrados pela sorte, estão em alguma favela
jogados, sem paz, sem pão e trabalho.
É difícil voltar para o campo que virou tapera,
uma terra esquecida e viver esquecidos,
entregues a própria sina.
E o colono, herói desbravador,
lamenta com grande dor
que de sol a sol cultivou seu chão
ajudando a formar uma nação,
mas perdeu seu espaço, sua terra,
sua liberdade, seus filhos,
para o dinheiro e a ganância
das gerações modernas.
Fernando Poeta - 1992
Depois de uma longa jornada,
desembarcou no litoral
de um país novo, imenso e rico.
Vindos de diversas nações,
surgiu a necessidade de conquistar espaços
criar raízes e prosperar,
e numa fusão de raças,
conservando costumes e tradições,
mudaram as feições criando a nova pátria.
Aos poucos desbravaram caminhos,
abrindo picadas, criando vilarejos.
Cultivando a terra nos vales e encostas,
surgiram as coivaras,
e os casebres de pau-a-pique em meio a mata
soltando fumaça do fogo-de-chão,
anunciavam a presença do homem branco.
E o colono na sua árdua tarefa,
de produzir seu sustento e criar sua família,
lutou contra índios e animais ferozes,
contra o abandono e a saudade da pátria
onde outrora deixara suas raízes.
Mas convicto que sua luta não era em vão,
continuou a cultivar a terra
para abastecer o comércio das cidades.
Com o seu suor, enriqueceu as nações de além-mar.
Hoje, o colono, homem rude e trabalhador,
injustiçado, esquecido e explorado,
carece de recursos, valorização e respeito.
É escravo do governo que ele sustenta.
Já sem forças, cede suas terras,
fruto de muitas lutas, ao agricultor moderno,
que invadiu o campo com tecnologia e máquinas
cultivando grandes áreas.
Este sim, tem recursos e é valorizado,
mas este não é colono
que precisa da terra para sobreviver.
É empresário que as custas da mão-de-obra barata
explora a terra com ganância desenfreada,
destruindo o solo, assoreando rios e nascentes,
dizimando a fauna e a flora,
na ânsia crescente de riquezas.
E o colono ficou rolando nos fundões.
A enxada já não sulca o solo,
o arado enferrujou ao relento.
O casal de velhos, de cabelos brancos,
cansados e enfraquecidos pelo tempo e pela luta
contemplam solitários e com tristeza
o mato que invadiu a terra onde tudo começou.
Os filhos cresceram e partiram para a cidade
em busca de uma vida mais fácil
de estudos e dinheiro.
E logrados pela sorte, estão em alguma favela
jogados, sem paz, sem pão e trabalho.
É difícil voltar para o campo que virou tapera,
uma terra esquecida e viver esquecidos,
entregues a própria sina.
E o colono, herói desbravador,
lamenta com grande dor
que de sol a sol cultivou seu chão
ajudando a formar uma nação,
mas perdeu seu espaço, sua terra,
sua liberdade, seus filhos,
para o dinheiro e a ganância
das gerações modernas.
Fernando Poeta - 1992
22 de abril de 2014
JOVENS ESCOTEIROS
Ergam vossas cabeças, jovens
iluminados pelo saber.
Empenhem outras jornadas
abraçados aos ideais
do conhecer, descobrir e vencer.
Suscitem em vossos corações
o amor para todas as gerações,
para cada ato que fizerem,
para cada pequena coisa
que encontrarem no caminho.
Jovens, caminhem a passos firmes
porque o mundo não tem paredes.
Cresçam como as flores perfumadas.
Tragam consigo o mesmo aroma
mas guardem os seus espinhos.
A humanidade precisa de vocês.
E a sabedoria se conquista
nos embates da vida,
onde os campos nem sempre
são jardins ou trigais.
Deixem que suas cabeças
sejam guiadas pelo
Senhor Bom Deus
e Ele saberá levá-los
aos caminhos do sucesso e do bem.
Não prendam-se
a controlar o tempo
porque ele não se demora
a bradar dos quatro cantos:
"Eis que estão aqui ainda?"
Sublimes no cumprimento do dever,
sinceros aos ideais
com os corações enaltecidos,
conheçam, descubram e vençam
convictos de suas capacidades.
Semeiem a sabedoria
que a terra se fará fecunda.
E não deixem que as barreiras do tempo
e as pedras do caminho façam-lhes recuarem,
pois não há limites para os sonhadores.
Porque, jovens,
grandes são seus espíritos,
brilhantes são suas idéias
e há muito que obrar
na construção de um mundo melhor.
E quando chegarem
ao topo desta árdua escalada,
com os corações flamejantes
e os olhos a vibrarem,
as recompensas se estenderão aos seus pés.
Suas obras refletirão
em cada flor, em cada ramo de trigo.
Nos espinhos ou na desolação ao redor.
Jovens,
vocês terão o que houverem semeado.
Fernando Poeta - 1992
iluminados pelo saber.
Empenhem outras jornadas
abraçados aos ideais
do conhecer, descobrir e vencer.
Suscitem em vossos corações
o amor para todas as gerações,
para cada ato que fizerem,
para cada pequena coisa
que encontrarem no caminho.
Jovens, caminhem a passos firmes
porque o mundo não tem paredes.
Cresçam como as flores perfumadas.
Tragam consigo o mesmo aroma
mas guardem os seus espinhos.
A humanidade precisa de vocês.
E a sabedoria se conquista
nos embates da vida,
onde os campos nem sempre
são jardins ou trigais.
Deixem que suas cabeças
sejam guiadas pelo
Senhor Bom Deus
e Ele saberá levá-los
aos caminhos do sucesso e do bem.
Não prendam-se
a controlar o tempo
porque ele não se demora
a bradar dos quatro cantos:
"Eis que estão aqui ainda?"
Sublimes no cumprimento do dever,
sinceros aos ideais
com os corações enaltecidos,
conheçam, descubram e vençam
convictos de suas capacidades.
Semeiem a sabedoria
que a terra se fará fecunda.
E não deixem que as barreiras do tempo
e as pedras do caminho façam-lhes recuarem,
pois não há limites para os sonhadores.
Porque, jovens,
grandes são seus espíritos,
brilhantes são suas idéias
e há muito que obrar
na construção de um mundo melhor.
E quando chegarem
ao topo desta árdua escalada,
com os corações flamejantes
e os olhos a vibrarem,
as recompensas se estenderão aos seus pés.
Suas obras refletirão
em cada flor, em cada ramo de trigo.
Nos espinhos ou na desolação ao redor.
Jovens,
vocês terão o que houverem semeado.
Fernando Poeta - 1992
14 de abril de 2014
SEM CORAGEM
É um fim de tarde
para fechar a porta,
encerrar a nota
de um acorde triste.
É muita ingratidão do tempo
que arrasta as horas mortas
deste dia interminável
de solidão e silêncio.
Está calor lá fora,
mas o que dizer agora
para a coragem congelada
que invade minhas veias?
As decisões que a vida exige
estão abastecidas de consequências
e quase sempre, a balança,
não pesa a favor dos fracos.
Ficar assistindo impassível
o avançar dos medos
não satisfaz nenhum desejo
e não permite sonhar.
Por isso o caminho se alonga,
se o caminhar é lento
e ficamos presos ao passado,
sem coragem de enfrentar o horizonte.
Fernando Poeta - 2013
para fechar a porta,
encerrar a nota
de um acorde triste.
É muita ingratidão do tempo
que arrasta as horas mortas
deste dia interminável
de solidão e silêncio.
Está calor lá fora,
mas o que dizer agora
para a coragem congelada
que invade minhas veias?
As decisões que a vida exige
estão abastecidas de consequências
e quase sempre, a balança,
não pesa a favor dos fracos.
Ficar assistindo impassível
o avançar dos medos
não satisfaz nenhum desejo
e não permite sonhar.
Por isso o caminho se alonga,
se o caminhar é lento
e ficamos presos ao passado,
sem coragem de enfrentar o horizonte.
Fernando Poeta - 2013
1 de abril de 2014
MUNDO DISTANTE
A noite surpreende
ligando olhares discretos.
Atenções se voltam
para o desconhecido inusitado.
Em um mundo distante
leve como sentimentos puros,
suave como a brisa,
doce como o encantamento.
Te encontrei
porque buscavas um poeta.
Te perdi
porque nada disse.
Queria eternizar teu sorriso
em meus pensamentos
e ouvir tua voz
me chamando, me querendo.
Mas apenas te trouxe
em minhas lembranças
sem saber a direção
para te chamar, te querer.
Fernando Poeta - 2014
ligando olhares discretos.
Atenções se voltam
para o desconhecido inusitado.
Em um mundo distante
leve como sentimentos puros,
suave como a brisa,
doce como o encantamento.
Te encontrei
porque buscavas um poeta.
Te perdi
porque nada disse.
Queria eternizar teu sorriso
em meus pensamentos
e ouvir tua voz
me chamando, me querendo.
Mas apenas te trouxe
em minhas lembranças
sem saber a direção
para te chamar, te querer.
Fernando Poeta - 2014
21 de março de 2014
I - MINHA DECEPÇÃO
Não há sentido pra vida
quando falta amor.
Não há amor verdadeiro
quando falta confiança.
Só é bom ser feliz
fazendo o outro feliz.
Se a mudança for inevitável
haverá coragem de mudar.
Se os sonhos não se realizam
eram apenas pesadelos.
Se o sorriso se apaga
o coração está vazio.
Os mistérios dos homens
só Deus conhece.
A noite cobre com seu manto
todos os pecados dos homens.
É no silêncio do pensamento
que tudo pode acontecer.
Fernando Poeta - 2001
quando falta amor.
Não há amor verdadeiro
quando falta confiança.
Só é bom ser feliz
fazendo o outro feliz.
Se a mudança for inevitável
haverá coragem de mudar.
Se os sonhos não se realizam
eram apenas pesadelos.
Se o sorriso se apaga
o coração está vazio.
Os mistérios dos homens
só Deus conhece.
A noite cobre com seu manto
todos os pecados dos homens.
É no silêncio do pensamento
que tudo pode acontecer.
Fernando Poeta - 2001
22 de fevereiro de 2014
O ALVO
Se me
entrego
sem que
saibas,
lanço
uma flecha no ar
impregnada
do meu amor.
Se um
dia atingir o alvo
dos
meus secretos sentimentos
terei
encontrado a direção
para te
conquistar.
Não é o
tempo que importa,
mesmo
que o teu silêncio
me
deixe esperando eternamente.
Sempre
te levo comigo.
Posso
sentir tua presença
em cada
fração de segundo
das
minhas infinitas esperanças,
em cada
olhar que te busca.
Minhas
frases, meus sonhos,
meus
desejos, meus medos,
me
levam à você.
Tua
breve companhia,
intensa,
enigmática,
é um
sopro de alento
à esta
silenciosa paixão.
Fernando
Poeta – 2014.
18 de fevereiro de 2014
INTENSO
Obrigado
pelo teu sorriso
teu
cheiro, teu calor,
tua
delicadeza inocente,
teu
fogo intenso.
Sinto
galopar nas veias
o
sangue doce do desejo,
quando
te vejo,
quando
te encontro,
quando
te perco.
Minhas
mãos,
minha
boca, meus olhos,
todo o
meu corpo
preenche-se
ao tocar o teu.
Um
afago, um aceno,
uma
fantasia no pensamento
já
acende a paixão.
O tempo
se consome
como
lenha na fogueira,
arde,
aquece, ilumina
cada
minuto de nossos encontros.
O que é
pouco desperta a vontade.
O que é
muito deixa saudade.
O que
nos basta é estar juntos.
Fernando Poeta - 2014
7 de fevereiro de 2014
SUSPIROS E SUSSURROS
Não tem sentido
o silêncio do amor
que escraviza o eco
de encantadoras palavras.
Então fragmentos esvoaçam
libertos entre sussurros,
e suspiros cativos
fogem de doces lábios.
Encontram aconchego
que os sentidos traduzem
como melodia de amor
para a alma inquieta.
Composições que a vida permite
por breves momentos
para explicar as razões
das emoções e das paixões.
Fernando Poeta - 2012
23 de janeiro de 2014
BAÚ DE PIRATA
Sei
que fui verdadeiro demais
Todo
o tempo, com o meu amor
Por
isso naufraguei meus sonhos
Ficando
à deriva no mar revolto.
O
que restou do meu coração
Foi
trancado em um baú de pirata
E
as chaves foram lançadas ao mar.
Agora
o baú anda por aí
Navegando
no porão de algum barco
Sem
direção, sem luz,
No
vazio da imensidão.
Não
tenho mais medo de
Me
machucar, porque arranquei
O
alvo dos meus sofrimentos
E
entreguei ao silêncio da escuridão.
Minha
bússola foi quebrada,
Sigo
sem rumo certo
Com
o vento e as tempestades
Sem
me importar com mais nada.
Não
acredito, nem aceito
Que
o tempo mude o rumo
Do
barco da minha vida
E
alguém encontre as chaves
Do
cobiçado baú de pirata.Fernando Poeta - 2007
13 de janeiro de 2014
CONTRASTES
Agora...
já que teus lábios não tocam mais os meus,
teus braços não me prendem,o calor do teu corpo não me aquece mais,
teu cheiro não perfuma mais a minha pele,
me resta te encontrar no silêncio,
na solidão, na saudade,
te encontrar na esperança que sobrevive,
na vontade que persiste,
no desejo escondido,
te encontrar para sempre dentro de mim.
Quem sabe um dia...
quando o tempo encurtar distâncias,romper silêncios,
cruzar caminhos,
transpor barreiras,
todas as nossas vontades podem renascer
no fim de tarde, ao pôr-do-sol
e crescer na magia da noite
para desabrochar diferente
quando o sol beijar a janela das nossas vidas.
Ou então...
quando o brilho do sol te encontrar,já estarei distante,
levando no pensamento as lembranças
do aconchego dos teus braços,
guardando momentos que a saudade irá trazer de volta,
construindo castelos de paixão,
seguindo caminhos,
desafiando perigos,
louco para voltar para você.Fernando Poeta - 2012
14 de novembro de 2013
DESTINO
Não é o tempo
que atravessa a porta
e nos surpreende no vazio.
nem é o sonho
de encontrar o amor
que nos rouba a noite.
Porque no silêncio,
sinto todo o tempo
vibrar todo o meu corpo
querendo te encontrar.
Não é fantasia
porque teu delicado perfume
ativa meus sentidos
e me faz acreditar.
Sei que posso descobrir
nas entrelinhas da distância
um caminho para nós,
mais do que uma vã esperança.
E lá estará um destino
que desperta toda manhã
e brinca de se esconder
mas quer se apaixonar.
Fernando Poeta - 2013
que atravessa a porta
e nos surpreende no vazio.
nem é o sonho
de encontrar o amor
que nos rouba a noite.
Porque no silêncio,
sinto todo o tempo
vibrar todo o meu corpo
querendo te encontrar.
Não é fantasia
porque teu delicado perfume
ativa meus sentidos
e me faz acreditar.
Sei que posso descobrir
nas entrelinhas da distância
um caminho para nós,
mais do que uma vã esperança.
E lá estará um destino
que desperta toda manhã
e brinca de se esconder
mas quer se apaixonar.
Fernando Poeta - 2013
27 de outubro de 2013
O CÁRCERE
Frio cárcere
de tristeza e horror.
Sacrifica
o errante doente
que divide
o seu crime
nos quatro cantos
de solidão
das paredes frias.
Infeliz o pecador
que adormece
nos ladrilhos
deste abrigo
que emudece
o grito dos desgraçados
em desalento
remoendo remorsos da vida ingrata.
A consciência
esmaga
o sonho de liberdade
quando o tempo infinito
faz surgir
o sol quadrado
no espaço
do abraço silencioso
deste cárcere.
Fernando Poeta - 1994
de tristeza e horror.
Sacrifica
o errante doente
que divide
o seu crime
nos quatro cantos
de solidão
das paredes frias.
Infeliz o pecador
que adormece
nos ladrilhos
deste abrigo
que emudece
o grito dos desgraçados
em desalento
remoendo remorsos da vida ingrata.
A consciência
esmaga
o sonho de liberdade
quando o tempo infinito
faz surgir
o sol quadrado
no espaço
do abraço silencioso
deste cárcere.
Fernando Poeta - 1994
17 de outubro de 2013
CAMINHOS
Não é porque eu grito
que minha voz vai ser ouvida.
Não é só pra apreciar a vista
que busco uma subida.
Minhas decisões são respostas
das razões e emoções,
são caminhos a desbravar,
são sonhos e pretensões.
Aprendi a não ter medo da dor
pois sei curar minhas feridas.
À frente de cada passo
já tenho uma rota definida.
Nem sempre consigo encontrar
um caminho que seja seguro
mas não canso de buscar
novos destinos no mundo.
Sensações e sentimentos
se sucedem no meu itinerário
que construo a cada dia
como páginas de um diário.
Por isso sou viajante
descobrindo horizontes distintos
que preenchem minha existência
como fios em labirintos.
Fernando Poeta - 2013
que minha voz vai ser ouvida.
Não é só pra apreciar a vista
que busco uma subida.
Minhas decisões são respostas
das razões e emoções,
são caminhos a desbravar,
são sonhos e pretensões.
Aprendi a não ter medo da dor
pois sei curar minhas feridas.
À frente de cada passo
já tenho uma rota definida.
Nem sempre consigo encontrar
um caminho que seja seguro
mas não canso de buscar
novos destinos no mundo.
Sensações e sentimentos
se sucedem no meu itinerário
que construo a cada dia
como páginas de um diário.
Por isso sou viajante
descobrindo horizontes distintos
que preenchem minha existência
como fios em labirintos.
Fernando Poeta - 2013
1 de julho de 2013
ATITUDE
Se me emociono
é porque tenho coragem
de sentir o que sinto,
de viver o que vivo.
Meus medos ficaram pelo caminho
e fazem parte do passado
porque novas descobertas diárias
me fortaleceram o espírito.
Os desafios que enfrentei
para chegar até aqui
foram amargas lições
mas que trouxeram doces conquistas.
Não venci por acaso
pois lutei sem cessar.
Nada acontece na inércia,
tudo é possível com atitude.
Mesmo em silêncio
minha mente cria
um turbilhão de idéias
que vão desaguar
num mar de possibilidades.
Fernando Poeta - 2013
é porque tenho coragem
de sentir o que sinto,
de viver o que vivo.
Meus medos ficaram pelo caminho
e fazem parte do passado
porque novas descobertas diárias
me fortaleceram o espírito.
Os desafios que enfrentei
para chegar até aqui
foram amargas lições
mas que trouxeram doces conquistas.
Não venci por acaso
pois lutei sem cessar.
Nada acontece na inércia,
tudo é possível com atitude.
Mesmo em silêncio
minha mente cria
um turbilhão de idéias
que vão desaguar
num mar de possibilidades.
Fernando Poeta - 2013
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